FESTA DOS TABERNÁCULOS

Alguns nos perguntam: por que devemos celebrar as festas da Tanach? Não seriam elas exclusivas para o povo de Israel e para os judeus dispersos pelo mundo? As festas não fazem parte da Torah (Lei)? Porque devemos comemorá-las se estamos na “graça”?
Precisamos esclarecer alguns pontos importantes:
A Igreja é parte integrante do povo de Israel, pois fomos enxertados neles (conferir Romanos 11.1-32);
A Igreja é participante das bênçãos prometidas à Israel e consequentemente deve estar ao lado de Israel em todas as ocasiões;
Não existe nenhum relato bíblico indicando que a Igreja não comemorava as festas relatadas nas Escrituras;
A primeira Igreja foi essencialmente judaica (em todos os sentidos) e a Bíblia que temos hoje foi escrita por judeus, além de amarmos e adorarmos a um judeu - Ieshua.
Existe um grande erro teológico que ainda hoje está enraizado em nossas mentes: o de que D-us rejeitou a Israel definitivamente e de que a Igreja está em lugar de Israel! Isso se chama “teologia da substituição” e nos foi dito através de teólogos com orientação anti-semita e que, infelizmente, desconhecem o maior teólogo do mundo: Rav. Sha´ul (Paulo). Pois se o conhecessem saberiam que essa afirmação é impossível, pois em Romanos 11.1 está escrito: “Porventura rejeitou D-us o seu povo. De modo nenhum!” Aqui ele refere-se à Israel e mostra-nos que, o que aconteceu de fato, foi que D-us abriu uma “lacuna” histórica para que nós gentios tivéssemos a oportunidade de sermos aceitos em Cristo, pois está dito que D-us endureceu a Israel em parte, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E assim todo o Israel será salvo! (Rm 11. 25,26). Por isso a Igreja “herdou” uma teologia que lhe afastou da verdade, herdando também “festas” pagãs que são comemoradas normalmente por ela, e ainda afirma-se nos púlpitos que são festas “dadas por D-us”!
Por isso queremos resgatar aquilo que nos foi dado por D-us em Israel e começaremos com Sucot, a “Festa dos Tabernáculos”, esta sim, dada por D-us e ordenada como estatuto perpétuo ao povo de D-us (Lv 23.1,2, 41). 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pastor Lucinho em Shiga

O Deserto da desobediência